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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Zankyou

Vovó e Vovô - acervo pessoal


Fiquei bem feliz quando, tempos atrás, o Zankyou publicou uma matéria sobre Casamento Vintage e a ilustraram com as fotografias de casamento de meus avós, do ano de 1952.
O site é uma fonte inesgotável de informações para quem está planejando o casamento e também para pessoas, que como eu, adoram ler e falar sobre o assunto.

O portal Zankyou, o site de casamento mais utilizado na Europa e eleito pela revista americana Feedmyapp, especializada em web 2.0, como um dos cinco melhores sites em todo o mundo para organizar online um evento, está no Brasil e lançou recentemente sua lista de casamento.
O Zankyou foi fundado na Espanha, em 2007, depois de ter sido identificada a necessidade de um serviço de site e lista de casamento que atendesse aos casais modernos, que muitas vezes já moram juntos e em alguns casos têm convidados que vem de fora do país.
Pensando nisso, foi criado o espaço em que os noivos fazem a lista de casamento virtual, incluindo os presentes que desejam ganhar, e recebem o valor oferecido pelos convidados para gastarem como preferirem. A lista pode ir dos tradicionais eletrodomésticos a obras de artes, cotas de lua de mel e ajuda na construção da casa. Os pagamentos podem ser feitos em quatro moedas (Euro, Libra, Dólar e Real), no Brasil, Estados Unidos, México, França, Inglaterra, Itália, Alemanha, entre outros países.
Além disso, o Zankyou disponibiliza um site gratuito para os noivos que pode ser usado como uma rede social do casamento. No espaço é possível reunir informações sobre o casal e a festa, fotos - que também podem ser colocadas pelos convidados antes ou depois do evento -, e pode-se até mesmo pedir para eles sugerirem músicas para a festa, por meio de uma playlist virtual, fazendo com que participem ativamente do evento. Além disso, é possível gerenciar convidados - importar e exportar contatos do webmail ou Excel - organizar mesas, e até mesmo confirmar presença por meio do RSVP online.
“Desde a criação do Portal Zankyou, mais de 50.000 casais criaram um site para o seu casamento, mais de 400.000 presentes foram oferecidos através das listas de casamento e mensalmente mais de 1,5 milhão de usuários utilizam nosso site com uma média de cinco milhões de páginas visitadas por mês”, conta o co-fundador Guillermo Fernandez. Atualmente, a empresa tem filial no Brasil e oferece seus serviços em seis idiomas (Português, Inglês, Italiano, Alemão, Francês e Espanhol), além de atender em mais de 15 países.
Meninas, fale a pena mesmo um clique por lá...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Eu preciso dizer que te amo...

Imagem via Daily Cup of Cuture

Texto transcrito, na íntegra, da Coluna da Revista Época, por Bruno Astuto

Se você ama, por que não diz?
Tenho uma amiga que se orgulhava de, em 23 anos de casamento, nunca ter dito “eu te amo” para o marido. Batia no peito como uma vencedora, como o lado vitorioso de um eterno jogo de sedução, em que apenas uma parte cede, e outra capitula. Sua estratégia, garante, deixou-o sempre apaixonado, “no cabresto”. Quando ela o conheceu, disse-me, ele não era o homem sensível que se tornou ao longo de duas décadas, mas um rapaz agitado, que não parava com ninguém. “Eu nunca telefonei para ele para nada”, festejava. “E ele sempre me ligou”.
No fim do ano passado, uma tragédia abateu-se sobre esse casal. O marido teve um ataque cardíaco fulminante e não resistiu. Minha amiga não teve tempo de se despedir, nem mesmo de tentar salvá-lo — foi um enfarto de uma rara violência. O golpe lhe foi fatal; ela o adorava, mas não a ponto de lhe contar que o amava. “Disse por gestos, que, no começo, nunca eram suficientes. Com o tempo, ele passou a entender que não fazia parte da minha natureza dizer isso”.

Numa conversa recente, pedi à viúva que me deixasse publicar seu relato. Ela concordou, porque achava importante dividir com as pessoas a maior dúvida que lhe restou dessa terrível experiência: será que é realmente necessário economizar belas palavras? Quando será que dizê-las não demonstra fraqueza e vulnerabilidade? Por que somos tão pródigos com críticas e reprimendas e tão lacônicos com os momentos de emoção que o outro nos proporciona? Por que temos vergonha de dizer que amamos o marido, a mulher, o pai, a mãe, os irmãos e os amigos? E, se o dissermos, até que ponto não parecemos carentes e pegajosos?
“Antes de me casar, tive vários namoradinhos que sempre reclamaram do meu jeito fechado. Mas era simplesmente impossível para mim dizer o que sentia com tanta facilidade. Fui criada por pais amorosos, mas do jeito deles — era raro quando eles diziam que amavam a mim ou aos meus irmãos. Acho que minha grande influência foi a minha avó, que me dizia para tomar cuidado para não virar peteca na mão dos homens. E eu via o exemplo dos meus irmãos, que se desmanchavam para as meninas e, pelas costas, debochavam porque elas estavam no papo. Elas eram completamente românticos e melosas, e, quanto mais se apegavam, mais eles corriam. Disse pra mim mesma: ‘nenhum homem vai me chamar de melada’. Formei uma casca grossa, e conheci o meu marido.
Éramos amigos de faculdade, mas só começamos a namorar depois. Ele era o que a gente chama de galinha, mas isso era coisa da idade. Com o tempo e alguns perdões depois, engrenamos num relacionamento maravilhoso. Nós nos entendíamos muito bem, ganhamos dinheiro juntos, ele não economizava nas gentilezas. Só eu que não conseguia vencer a barreira de dizer a ele o quanto eu o amava. Nos primeiros anos, ele pedia que eu dissesse as palavras mágicas, mas eu não disse. Quando ele vinha me abraçar, cheio de chamegos, eu respondia: “tá, tá, vou fingir que acredito”, numa postura cínica em relação ao amor dele, o que era injusto, porque ele já tinha me dado várias demonstrações de que era um amor verdadeiro. Acho que eu passei nosso casamento inteiro tentando que ele provasse que me amava de verdade e, a cada prova que ele dava, eu queria outra maior para, enfim, poder dizer o que eu sentia e o que ele queria ouvir. A morte dele foi uma estupidez, ele era novo demais e merecia ter sabido, em bom português, o quanto ele era amado pela sua mulher. Hoje vejo que gestos não bastam; dizer é parte da natureza humana. Vejo pelos meus sobrinhos que os jovens não sabem mais o que é romantismo, que eles se tornaram robôs que encontram e desencontram pessoas na balada e que namorar é um ato banal, de passar um tempo juntos dando beijo na boca”.
Respondi a essa amiga que ela não deveria se culpar; que seu marido, um sujeito mais do que generoso, sabia muito bem o quanto ela o amava, porque era um homem feliz. Mas é fato que existem impulsos que merecem escapar do controle do nosso senso de parcimônia, e que devem, sim, nos subjugar. Qual o problema de nos mostrarmos frágeis de vez em quando? Quem disse que nós só devemos abrir a boca quando tivermos certeza do que sentimos, posto que a certeza muda tanto com o passar do tempo? Num mundo sem toques, olhares e os sons das vozes, de carinhos vazios de Twitter e Facebook, protegidos pela tecla de um computador, o grande desafio do ser humano é ir além do “cutuco” das redes sociais, pegar um carro, enfrentar o trânsito, subir o evelador, tocar a campainha e dizer, sem medo, o que sente. Essa geração, que começou na minha, quando a AIDS explodiu e nós ignorávamos a realidade da doença, aprendeu que é preciso se distanciar para não se envolver. Para ela, o futuro dos Jetsons chegou de fato — não em termos dos carros voadores, mas dos capacetes invisíveis que protegem do contato físico e mantêm as emoções enclausuradas numa sinistra assepsia.
Como dizia o grande Cazuza, eu preciso dizer que te amo. Antes que seja tarde demais.

Garden Wedding Tea Party






Ophelia Photography, via Tablescape

domingo, 29 de janeiro de 2012

Top Cakes em Quilling

Meninas,
Vocês sabem o quanto sou fã do trabalho da Natilde Andrade.
Suas criações em Quilling são de uma delicadeza encantadora.
Mostro hoje seus novos TopCakes, os Love Birds : os pássaros e a cartola, foram feitos em 3d quilling, as patas em arame. Flores em quilling e punch art. As bases com efeito embossing.
Enjoy!




sábado, 28 de janeiro de 2012

Fotografia de Casamento, por Dear Wesley Yann



















Fotografia Dear Wesley Yann

P.S. - EU TE AMO.


Meninas,
Eu não poderia voltar a postar neste novo ano, falando sobre casamento, sem antes dizer do motivo maior que nos leva até ele: O AMOR!
Eu jamais conseguiria me expressar como o Chico, numa dessas suas verdadeiras poesias, que á a letra da música Todo o Sentimento...
E que me perdoe Vinicius, mas o AMOR PODE SER INFINITO E PONTO.

Todo Sentimento
Chico Buarque e Cristovão Bastos

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

Para ouvir a música, acessem o You Tube.