Dicas da Dona de Casa Rebelde - Sherri Caldwell e Vicki Todd - By Vou Casar !

imagem via Schutz

Meninas,

Para as Casadinhas :

Vocês já leram esse livro?
Dicas da Dona de Casa Rebelde, original em inglês The Rebel Housewife Rules

Sherri Caldwell, 42 anos, anuncia-se como uma dona de casa rebelde.

Seus conselhos já alcançaram mulheres de todas as partes do mundo. Em Dicas da dona de casa rebelde, site que foi parar nas prateleiras de livrarias e virou hit entre as mães americanas, Sherri e sua melhor amiga e vizinha, Vicki Todd, descrevem a verdadeira rotina do lar com um humor picante e cheio de atitude.

Mãe de três filhos (um de 15, outra de 12 e o caçula de 9) e casada há 22 anos, Sherri aprendeu que o bom humor é arma fundamental para lidar com as agruras do comando de um lar. E que, assim como todo emprego tem seu lado bom e ruim, a ocupação de dona de casa não é diferente. Nesta entrevista, ela conta um pouco sobre como se tornou um símbolo de inspiração com suas enxurradas de realidade e dá dicas de como conciliar o malabarismo emocional e físico do caos doméstico e, no fim, dar boas risadas.

ENTREVISTA - Sherri Caldwell

Quando você era criança, quais eram os seus sonhos para o futuro?

Sou filha de um casamento violento e de um divórcio difícil. Minha mãe trabalhou muito duro para sustentar e criar sozinha os três filhos. Eu nunca vivi esse conceito do “felizes para sempre”. Sonhava em ter uma carreira, ser presidente de uma corporação poderosa. Não queria filhos. Levei seis anos do meu casamento para pôr as ideias em ordem e perceber que podia construir uma família feliz e ser parte dela. Eu decidi ficar em casa com meus filhos porque minha mãe nunca estava lá para mim. Ela não podia estar.

Por que se considera uma dona de casa rebelde?

Eu nunca seria a dona de casa “perfeita” que esperava ser. Era difícil estar em casa com os bebês e cuidando do lar. Eu era uma mulher muito independente e trabalhava muito antes de os filhos chegarem. Passei por maus bocados para achar minha própria identidade quando as crianças eram novas, me sentia fora do mundo dos adultos. As mães da minha comunidade simplesmente governavam suas enormes casas com ajuda das empregadas, faziam um ou outro trabalho voluntário e se envolviam exageradamente com a escola dos filhos. Me rebelei contra essa imagem irreal da perfeição para celebrar coisas gloriosas, como a realidade bagunçada. Rir e amar eram mais importantes do que uma casa perfeita e expectativas impossíveis.

As donas de casa de hoje agem como as que viveram em 1960, 1950?

Você acredita nas irretocáveis donas de casa da televisão antiga, como June Cleaver (personagem interpretado pela atriz Barbara Billingsley, na série america Leave it to Beaver, na qual era a típica esposa submissa)? Eu diria que isso nunca existiu. Hoje, as donas de casa têm outro nível de educação. Esperam mais envolvimento dos maridos. Temos outras possibilidades de comunicação e interação com o mundo, com a internet, que torna a sobrevivência de uma dona de casa muito mais fácil.

Há quem diga que, atualmente, ser dona de casa é um retrocesso. Qual sua opinião sobre o crescente número de mulheres que estão decidindo ficar em casa com os filhos?

Há muitos fatores envolvidos nesse retorno. Como a crise econômica, por exemplo. É mais fácil optar por ficar em casa quando lá fora não existem boas ofertas de emprego. Também tem um grupo de mulheres abandonando o trabalho em casa e voltando ao mercado para ajudar na renda.

Qual a melhor e a pior parte de ser dona de casa?

A parte mais difícil é depender financeiramente do marido. A melhor é saber que eu estive aqui para minhas crianças. Para cada evento, um desafio, ensinando sobre a vida e dividindo experiências. Eu realmente conheço meus filhos e sou muito grata por tê-los criado em casa.