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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A Poesia no Casamento, por Maria Rezende


Meninas,
Sabem aquela emoção que toma conta da gente (mesmo como convidados distantes!) todas as vezes que estamos presentes numa cerimônia de um casamento?
Estou falando daquele friozinho que corre nosso corpo e acaba terminando na garganta, dando aquele nó, que só se desfaz depois que caem algumas lágrimas?
Agora, imaginem essa emoção  multiplicada, provocada pelos versos de uma poesia...
Dias atrás, uma leitora querida, a Carolina,  me colocou em contato com a Maria Rezende.
A Maria Rezende  me contou como começou como começou esse lado pouco conhecido da sua vida de poeta, mas que ela adora: o de "MC" de casamentos.
"Explico: às vezes os noivos não tem religião, ou cada um tem uma, mas querem uma cerimônia amorosa, me convidam e eu vou lá dizer "estamos aqui reunidos pra celebrar o amor de...". Outras vezes tem padre ou juiz, mas eles querem poesia no meio, e lá vou eu dizer poemas de amor nesse dia tão importante.
Começou há um tempão atrás, quando um casal de amigos que nem era tão próximo me convidou pra essa deliciosa tarefa. Depois eu já fui o "padre" da minha melhor amiga, da filha de outra grande amiga, já disse poemas no casamento da minha irmã, e também no da querida Manu Cesar, jornalista criadora do delicioso blog Colher de Chá com dicas ótimas sobre tudo que é gostoso, e que agora tem uma sessão especial pras noivas, onde ela aproveitou pra divulgar esse meu lado casamenteiro.
É um luxo e uma alegria ver que minha poesia já virou parte do casamento de gente que eu nem conheço, além de ser uma profunda emoção que ela enfeite o amor das pessoas que eu mais amo. Lá na matéria da Manu tem meu poema mais casadoiro e também um vídeo que me encheu de alegria, uma noiva que eu nunca vi na vida dizendo meu poema no dia do casamento dela. Eita que a poesia sabe me fazer feliz... "

 Vídeo do Casamento da Anna e Thomaz,, por OUI Filmes, em que a Noiva recita poesia da Maria Rezende.




MARIA REZENDE poeta
Um olhar revelador sobre o cotidiano e a paixão arrebatadora pela palavra (impressa na pele em forma de tatuagem) são as matérias-primas do trabalho da poeta carioca Maria Rezende. Bendita Palavra, que foi lançado no Rio de Janeiro em 2008, parte da mulher para o mundo, ampliando o universo intimista de substantivo feminino, livro de estréia da autora, publicado em 2003 de forma independente e já esgotado.
O hit do primeiro livro, com grande repercussão no mundo alternativo carioca, foi “Pau mole”, que foi parar em textos de teatro, performances de artistas variados, além de ter sido divulgado na tv pela cantora Ana Carolina, fã do trabalho da poeta. Apostando no boca-a-boca e na divulgação via internet, através de seu blog www.mariadapoesia.blogspot.com, Maria já está vendo se repetir o sucesso da primeira publicação: livros vendidos de Salvador a Belo Horizonte, resenhas elogiosas no Estado de São Paulo (SP) e no Jornal do Brasil (RJ).
A voz feminina, no entanto, agora está mais dura. Aos 33 anos, Maria traz uma poesia mais “malvada”. Como define a autora, os poemas de Bendita Palavra são porradas doces. “Essa mudança me dá a certeza de que a minha poesia tem a sua marca mas não vai ficar presa a estereótipos”, pondera a poeta.
Maria tem uma trajetória inusitada. Aos 18 anos foi aluna das primeiras turmas da Escola Lucinda de Poesia Viva, e a identificação foi tamanha que acabou se tornando professora de lá. Foi onde aprendeu a dizer versos sem formalidades, recebendo elogios de gente como o português José Saramago, que após assisti-la dizer poemas de Fernando Pessoa declarou: “nunca antes em minha vida assisti algo assim, os poemas vivos em minha frente”. Foi esse caminho que acabou levando à escrita de seus próprios poemas. “Ali o pudor foi sumindo. De tanto dar voz a poetas que eu sempre admirei, descobri minha própria poesia”, lembra.do casamento dela. Eita que a poesia sabe me fazer feliz.
A voz feminina, no entanto, agora está mais dura. Aos 33 anos, Maria traz uma poesia mais “malvada”. Como define a autora, os poemas de Bendita Palavra são porradas doces. “Essa mudança me dá a certeza de que a minha poesia tem a sua marca mas não vai ficar presa a estereótipos”, pondera a poeta.
Maria tem uma trajetória inusitada. Aos 18 anos foi aluna das primeiras turmas da Escola Lucinda de Poesia Viva, e a identificação foi tamanha que acabou se tornando professora de lá. Foi onde aprendeu a dizer versos sem formalidades, recebendo elogios de gente como o português José Saramago, que após assisti-la dizer poemas de Fernando Pessoa declarou: “nunca antes em minha vida assisti algo assim, os poemas vivos em minha frente”. Foi esse caminho que acabou levando à escrita de seus próprios poemas. “Ali o pudor foi sumindo. De tanto dar voz a poetas que eu sempre admirei, descobri minha própria poesia”, lembra.
Por isso, para ela, é difícil dissociar livro de palco, e poesia escrita de poesia falada. Esta é a tônica de seu trabalho, como pôde ser visto nos quase três anos de temporada do “Te vejo na Laura”, sarau multimídia realizado mensalmente na Casa de Cultura Laura Alvim entre 2003 e 2005. Organizado por ela e pelo músico Rodrigo Bittencourt, o evento atraiu nomes da música, do cinema e, é claro, da poesia, para encontros nada convencionais. Ali o poeta Ferreira Gullar mostrou sua porção artista plástico, a atriz Letícia Spiller apresentou suas poesias inéditas e o ator Lázaro Ramos soltou a voz, e até Caetano Veloso apareceu para uma canja na noite em homenagem a Jorge Mautner.
De lá pra cá, Maria Rezende achou seu espaço. Foi uma das mulheres selecionadas para participar do livro Imaging Ourselves, publicado pelo Museu Internacional da Mulher, em São Francisco, nos Estados Unidos, teve poemas publicados na revista Playboy e na revista Poesia Sempre, da Biblioteca Nacional, entre outros.
Mantendo a tônica de seu trabalho, seus livros são lançados simultâneamente em CD, o mais recente com a participação da cantora Ana Carolina (autora da orelha do livro) e da poeta Elisa Lucinda. “Como a poesia falada foi mesmo minha escola, o CD é um formato poderoso para espalhar ainda mais o meu trabalho”, explica.
A mais nova vertente de seu trabalho são vídeos de poesia, um projeto intitulado "Um por dia enquanto for legal" que nasceu da mistura das suas atividades, já que nas horas não-vagas a poeta é montadora de cinema e vídeo.

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