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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que causa a Depressão Pós-Casamento? By Vou Casar !

Imagem via Toi Couture
Meninas,
Não existe coisa mais deliciosa do que estar envolvida nos preparativos do casamento, não é?
É uma fase maravilhosa, que nos deslumbra a cada momento, a cada ítem da festa que finalmente escolhemos.
Acredito ser muito importante neste tempo, que geralmente dura cerca de 1 ano, continuarmos conectadas com a realidade, ou seja, a vida não é uma festa todos os dias e, devemos estar preparadas para enfrentar isso após o casamento. Caso isso não ocorra corremos o risco de entrar em Depressão. Vale ler a matéria da  Andressa Basilio:

Choque de realidade pode causar a depressão pós-casamento

A festa, o vestido, o bolo, as flores, os convites, o buffet. São meses de preparativos até chegar o dia do casamento. Mas, passada a festa e a euforia nupcial, alguns noivos podem passar por um momento incômodo que culmina na pergunta: E agora? A sensação de vazio, apatia e chateação - mais frequente nas mulheres - é caracterizada como depressão pós-casamento, que não é considerada uma doença, mas um estado emocional. "A depressão pós-casamento é um choque de realidade que a pessoa enfrenta. Quando ela se depara com as responsabilidades do casamento, ela pode ficar angustiada e desamparada", esclarece a psicoterapeuta cognitivo-comportamental da Unifesp Karina Haddad Mussa, especialista em medicina comportamental e neuropsicologia.

Assim como a depressão pós-parto, o problema é sério e se não for resolvido, pode se tornar um empecilho para a nova vida do casal. "Depois da festa, os recém-casados precisam estar preparados para enfrentar as contas para pagar, a divisão de papéis e o convívio com os defeitos do outro. Isso tudo pode ser uma frustração quando a pessoa não está pronta para enfrentar a realidade", diz Karina Mussa.
"Depois da festa, os recém-casados precisam estar preparados para enfrentar as contas para pagar, a divisão de papéis e o convívio com os defeitos do outro"
O problema pode vir quando a pessoa não está preparada para lidar com as mudanças. Se antes ela morava com os pais e tinha relativo conforto e a casa sempre estava cheia de gente, com a vida de casada, a casa fica mais vazia e ela precisa se preocupar em resolver assuntos do dia a dia como as compras do mês e as contas para pagar.
Portanto, a chamada depressão pós-casamento é fruto de fatores externos, econômicos e sociais, mas principalmente de fatores internos, como explica a psicoterapeuta: "As pessoas que idealizam em excesso o casamento, ou seja, projetam no parceiro os sonhos e expectativas, sofrem um choque muito maior quando algo dá errado e passam por uma fase de desencantamento". Dependência emocional
Idealizar algo que está para acontecer não é incomum e muito menos errado. O problema é quando isso sai da medida e acaba fazendo com que o dono dessas expectativas em excesso acabe vivendo em um condição de dependência. "Quando a pessoa é muito carente, tem baixa autoestima, é imatura ou egoísta, ela fica dependente do parceiro. Essa situação é ruim porque traz cobranças, brigas e desgaste", diz Karina Mussa.
O casamento é o acontecimento que celebra a divisão de papéis, é renúncia, doação, saber escutar, aprender a conviver com o outro. Por isso, a pessoa que não esteja disposta ou que não saiba se adequar a essas características pode trazer o insucesso da vida conjugal.
"Quando você se casa, também está, de certa forma, celebrando a "morte psicológica" de uma identidade velha. Você saí da casa dos pais, deixa de ser a filha, a irmã, para se tornar a esposa, o marido, a pessoa que cuida da casa e que deve assumir novas responsabilidades", explica a especialista da Unifesp.
Dentre essas responsabilidades, está a manutenção do amor, que precisa de cultivo, de atenção e de disponibilidade. "No casamento, precisamos dar sempre o nosso melhor, porém, o exagero pode trazer situações extremas, como o ciúme e a insegurança. É preciso sempre estar confiante e ter o controle da própria vida, mesmo na vida a dois", afirma a psicoterapeuta.  
Síndrome de Cinderela
A depressão pós-casamento pode atingir igualmente tanto homens como mulheres, já que depende muito mais das características de cada um e do nível de idealização e expectativas que a pessoa está esperando do casamento. Porém, as mulheres carregam consigo aspectos históricos e culturais, que ainda condicionam o comportamento feminino. Em geral, as mulheres ainda sonham com seus príncipes encantados e esperam que tudo seja perfeito, por isso elas acabam sofrendo muito mais. "As mulheres, até pouco tempo atrás, foram criadas para o casamento"perfeito". Muitas ainda estão em uma fase de transição, em que saem para trabalhar fora e são independentes, porém assumem o papel de donzela quando se casa", relata Karina Mussa.
Para evitar os sustos na vida de recém-casados, o ideal é reforçar a intimidade com o parceiro e não tirar os pés do chão. "Conhecer bem o outro pode amenizar os problemas que surgem na convivência a dois. Projete coisas boas para a nova fase, mas tente pensar também nos problemas que surgirão com as responsabilidades matrimoniais, desde financeiros até psicológicos. Além disso, procure adotar uma postura de flexibilidade diante da vida para lidar com as mudanças que se fizerem necessárias", sugere Karina.
Você acabou de casar, mas está se sentindo triste? Isso pode ser resolvido com uma boa conversa com o parceiro e os ajustes necessários. Se o problema é mais sério do que parece, fique de olho, você pode precisar do acompanhamento com um profissional.
Karina Haddad esclarece que depressão pós-casamento não chega a ser uma doença, como os demais tipos de depressão. Na maioria das vezes é apenas o choque inicial ou a tristeza de não saber lidar com situações novas. Porém, se a pessoa está desanimada, triste o tempo inteiro, não come direito, não tem vontade de sair de casa e não dorme direito, ela pode estar desenvolvendo uma depressão real. Porém, a especialista faz uma ressalva: "A pessoa que está com os sintomas depressivos, não os adquiriu por causa do casamento. Provavelmente ela já deveria ter algum antecedente. A ajuda psicológia e, se necessário, médica também é importante para buscar as causas do problema", avalia Karina Mussa. fonte ://www.minhavida.com.br

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