Meninas,
Para quem está fazendo sua lista de presentes de casamento, ou querendo deixar a cozinha mais charmosa e equipada:
Descobri hoje, na matéria da Marcela Besson, iG , que já existe a a versão brasileira das panelas Le Creuset .E o melhor: 40% mais baratas!
Confiram:
Desde que chegaram ao Brasil, em 1997, as panelas de ferro esmaltado Le Creuset viraram objeto de cobiça de boa parte dos profissionais e entusiastas de forno e fogão. Fundada em 1925 por dois artesãos belgas num vilarejo no norte da França, a marca conquistou o público por sua eficiência, sem dúvida. E talvez mais ainda por sua plasticidade, renovando a “pintura” e o humor das cozinhas com caçarolas e frigideiras vermelhas, azuis, verdes, roxas e alaranjadas. Um charme. Quem tem uma peça dessas em casa exibe com orgulho – afinal, elas chegam a custar até 1000 reais em pontos de venda especializados.
De volta à realidade... Quem quer, mas não tem (dinheiro para) uma Le Creuset pode tratar de engolir o choro. Dá para comprar panelas de produção nacional, tão boas e bonitas, por preços bem razoáveis – 30% a 40% mais baratas que as da famosa grife francesa.
A responsável pela produção desses genéricos chama-se La Grande Maison, uma pequena fábrica de fundição instalada na região metropolitana de São Paulo. A empresa familiar trabalha há mais de 50 anos no ramo de peças de ferro automotivas, mas só há 10 passou a produzir os utensílios de cozinha. “Foi por acaso”, diz o proprietário Márcio Berti. “Um amigo nos deu a ideia em um almoço e nós ficamos interessados, curiosos”.
Berti não viajou à Europa para investigar o consolidado modelo de produção estrangeiro. Tampouco visitou as empresas nacionais do gênero. Autodidata, preferiu seguir o caminho das pedras, fazendo pesquisas, experimentando materiais, acertando alguns testes e errando outros. A fase de estudos durou três anos e teve a colaboração do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo. “Nossa parceria com os engenheiros da USP foi fundamental para chegarmos a uma receita perfeita”, conta o empresário paulistano.
Sim, ele diz que produzir uma panela dessas é como uma receita de bolo. Areia e resina compõem os moldes das peças. Há pesos e medidas específicas para a fundição do ferro, que ocorre em caldeiras grandes submetidas a temperaturas altíssimas que chegam a 1500º C. O trabalho dos operários é difícil e exaustivo. O ambiente da fábrica é pouco amistoso: quente, empoeirado e barulhento. Impressiona ver um processo tão brutal resultar em objetos tão primorosos, que combinam delicadeza e força (as panelas são resistentes e podem pesar até 6 quilos).
Saídas dos moldes, as panelas seguem para a etapa de acabamento, onde são lixadas e, finalmente, esmaltadas. É a parte mais bonita da produção. A matéria-prima usada é francesa – trazida, segundo Berti, do mesmo fornecedor da Le Creuset. Uma primeira camada de esmalte bege cobre toda a superfície. Depois de algumas horas de forno e repouso, as panelas seguem para a fase da pintura. Com as mãos precisas de artesão, um funcionário colore com spray a parte externa, uma panela por vez. É uma tarefa demorada e qualquer descuido pode colocar todo o trabalho a perder: “Se alguma parte tiver excesso ou falta de esmalte há risco de trincar o revestimento todo”, explica Berti. As panelas voltam para o forno e quando saem de lá, sapecando de tão quentes, precisam descansar por mais duas horas.
A linha da La Grande Maison conta com cerca de cinquenta modelos, entre panelas, caçarolas grandes e na versão mini, frigideiras com cabos de ferro, além de peças para bufê, grill e wook. São dez opções de cores. Para ter uma ideia de preço, uma caçarola com 24 centímetros de diâmetro custa, em média, 380 reais nos pontos de venda (confira a lista abaixo). Quem compra direto da fábrica ganha um bom desconto, mas paga pelo frete.
Panela boa é que faz comida boa
O leitor deve estar se perguntando se o investimento vale a pena. Chefs de cozinha consultados pelo iG Comida dizem que sim. Em geral, panelas de ferro esmaltadas são conhecidas e queridas dos cozinheiros por serem bastante resistentes e duráveis. "São panelas para a vida toda", diz Erick Jacquin, que comanda a Brasserie Erick Jacquin, em São Paulo, e usa as peças da La Grande Maison desde seu lançamento.
Segundo ele, além de distribuir de forma uniforme o calor, esse tipo de material não possui interação com o alimento e mantém a temperatura de qualquer tipo de preparo por muito tempo. "As panelas da La Grande Maison são excelentes e não deixam nada a desejar às da Le Creuset, que são muito caras, com preços fora do padrão", avalia o chef.
Henrique Fogaça, do paulistano Sal Gastronomia, engrossa o caldo. Ele diz que usa muito as panelas da La Grande Maison para fazer risotos. E as minicaçarolas são boas para levar à mesa e servir. "É um produto de alta qualidade, bem resistente. Aguenta bem o fogo e o manejo de uma cozinha industrial. Talvez as da Le Creuset sejam mais pesadas, mas em termos de qualidade não há nenhuma diferença relevante", afirma Fogaça.
ONDE COMPRAR
Em São Paulo
Dayan
Calçada das Orquídeas, 176, Alphaville, São Paulo, (11) 4193-6544
M. Dragonetti
Avenida Santo Amaro, 898, Vila Nova Conceição, São Paulo, (11) 3846-8782
Tuttile – Cose di Casa
Alameda Jauaperi, 1352, Moema, São Paulo, (11) 2894-2222
Em Santa Catarina
Coisas de Cozinha
Rua Alvin Bauer, 4, Balneário Camboriú, (47) 3367-9859
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