Imagem via Bijou HamHam
Meninas, mais um texto incrível da Martha Medeiros :
Fiz um rápido retrospecto da minha vida amorosa — rápido mesmo, porque o elenco é pequeno — e cheguei à conclusão de que meu único fator de descarte seria a violência e a canalhice. Eu não me relacionaria com ninguém que ameaçasse minha integridade física e também com ninguém que não tivesse princípios éticos. Fora isso, não me importo que o candidato a príncipe não goste de Tom Jobim ou que seja baixinho, caolho e manque de uma perna, desde que tenha o meu “fator de exigência”, que é único, subjetivo e não vou revelar qual é.
Esta história de “fator de descarte” explica a existência de tantos desencontros amorosos, de tanta gente continuar comendo mosca quando poderia estar vivendo uma relação, no mínimo, surpreendente. A longa lista de “isso não tolero” é praticamente um passaporte para a solidão. As pessoas não dão chance para os diferentes, para os que não têm o mesmo nível cultural ou o mesmo padrão econômico. Desejam alguém que pense igual, se comporte igual, tenha os mesmos gostos, o mesmo tipo de amigos, preferências idênticas. No entanto, quem garante que um fã de Tom Jobim não possa ser um buldogue no convívio diário? E quem garante que um fã do Padre Fábio de Melo não possa levar uma mulher às alturas? Hosana nas alturas!
Eu prefiro Tom Jobim a qualquer padre, pagodeiro ou sertanejo, e acredito que ter afinidades é decisivo para o sucesso de uma relação a dois, mas às vezes um prefere Paris e outro prefere acampar em Trindade, e aí, como faz?
Relacionar-se é a oportunidade suprema de invadir universos desconhecidos e extrair diversão das indiadas. Claro que há grande chance de virar um deus nos acuda, mas não se pode cultivar ideias imutáveis, tipo “jamais trocarei uma noite no Fasano por um churrasquinho de gato na periferia”.
Exagerei, né? Churrasquinho de gato na periferia, francamente. Só se o cara — ou a fulana — cumprir muito à risca seu fator de exigência. No que diz respeito ao meu, é algo subjetivo, já falei. Altamente psicológico. Pense naquilo que é imprescindível para justificar que você se envolva com outra pessoa a ponto de abrir mão da sua liberdade. Pois então: eis o seu fator de exigência. É isso que importa. De resto, invista no príncipe imperfeito e deixe para ouvir “Garota de Ipanema” em casa, Tom Jobim não vai fugir."
Luiza;
ResponderExcluirEu que trabalho com tantas noivinhas e meninas casadoras, sei o quanto é preciso ter muitas "Martas Medeiros", para inspira-las e ilumina-las nessa busca de encontrar o par perfeito. Não diria "príncipes", pois essa figura dar um ideia ilusória da realidade, mas pessoas normais cheias de qualidades e também defeitos.
Vejo que aqui no seu eclético Blog, não vem só as novinhas de casamentos marcados, mais muitas meninas que sonham um dia subir o altar com toda pomba e gloria de um bom sonho de amor. Meninas, que vem aqui para sonhar, se atualizar e ver as tendências, do assunto mais badalado hoje entre as meninas.
Pois, acredite em 2011, os número de casamentos continuam a crescer e o sonho de casamento de princesa está cada dia mais em alta.
Assim, amiga, continue a postar matéria como essa e ajudar as nossa meninas a sonharem com pé no chão, mas sem perderem a certeza de que amor existe e que sonhar faz o Universo inteiro conspirar ao nosso favor!
Super beijo e vá sempre em frente!
Com carinho;
Haydée Ferreira
Você sempre uma Linda, Haydée...
ResponderExcluirbjos querida!
Lu